
Canções de Amor, de Christophe Honoré (França, 2007, 95min)
http://www.youtube.com/watch?v=Gku-oylnSV0
Musicaaaallllll
Isto que dá ir ao cinema sem saber qual é o filme! Tudo bem, não foi assim traumático...

Ismael, Jeanne e Alice vivem um relacionamento aberto. Nada mais apropriado que, em Paris, tenhamos um ménage à trois. Interessante a naturalidade da abordagem na cena e na conversa sobre este assunto com aos familiares de Jeanne.
Abruptamente (principalmente para nós, espectadores) um imprevisto fatídico separa o trio. E nós ficamos incrédulos um bom tempo tentando assimilar ou entender o que aconteceu. É neste momento que participamos com os personagens o quanto a vida é assim mesmo: inexplicavelmente surpreendente. E em meio à forma desajeitada de lidar com a perda e a ausência, Ismael se depara com um novo amor. O mesmo homem que dividiu a sua cama, vida e namorada com outra pessoa, agora se deixa levar em um novo relacionamento, num campo desconhecido, mas nem menos sedutor. E a platéia delirou. Não esqueçam que descrevi quem era a platéia que dividia comigo este "corujão da madrugada"...

E em meio a uma cantoria que um diz ser viúvo e outro diz querer ser seu crepe de limão (meu deus...jamais verei um crepe de limão da mesma forma agora...) o filme termina com um apaixonado beijo no balcão da janela. Bizarro. Filme francês às vezes dá nisso. e olha
que já era o segundo numa noite que mais parecia interminável.
Vejam também um comentário do filme feito pela cultura gay.
E reflitam o quão é interessante os diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto: http://mixbrasil.uol.com.br/mp/upload/noticia/3_53_63638.shtml
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