segunda-feira, 14 de julho de 2008
O Casamento de Dona Baratinha
(Autoria: Arline Pinto)
Lá pelos idos de 1968, eu era professora de recreação no “Colégio Notre Dame de Sion”, na Cidade do Rio de Janeiro.
Certa ocasião numa festinha de encerramento do período letivo resolvi encenar com a turma da segunda série do então “primário”, a peça: “O casamento da Dona Baratinha”.
Todas as crianças ficaram muito ansiosas para desempenharem um dos papéis, porém, não havia espaço para todas visto que eram cerca de 25 alunas em cada classe assim, após a seleção daquelas que representariam os papéis principais, as restantes fariam parte do coro que cantaria as músicas.
Claro que muitas delas não ficaram satisfeitas, mas aceitaram o seu papel na representação. Quando todas já se retiravam, uma das meninas se aproximou e me perguntou se não havia sobrado um dos papéis para ela representar. Diante da minha negativa ela então me perguntou se não podia ser a “pulga do cachorro”. Surpresa diante de tal criatividade, não pude negar-lhe o papel, que foi então criado naquele exato momento.
No dia da apresentação, aonde o cachorro ia, a “pulguinha” o acompanhava, fazendo-lhe cócegas. O cachorro se contorcia todo e o público ria muito.
Após todos estes anos, não me recordo mais do nome da minha querida pulguinha, mas nunca me esqueci da sua expressão de felicidade.
Certamente esta foi a “pulguinha” mais bonita e feliz, que já habitou este planeta.
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Um comentário:
Oi Nique, que relato legal! Adorei a idéia de colocar essas lembranças de sua Mamy...beijocas
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